Confira as tendências apontadas para o mercado imobiliário em 2014, de acordo com especialistas. Deve continuar a busca por imóveis pequenos e bem localizados nos grandes centros.
A estimativa é que o preço dos imóveis estabilize, ou até mesmo sofra alguma retração, exceto em São Paulo e no Rio de Janeiro. No entanto, o perfil das unidades com maior demanda não deverá apresentar grandes alterações e o crédito imobiliário promete continuar crescendo, espelhando o mesmo patamar registrado em 2013. Essas são algumas das perspectivas apontadas para o setor imobiliário pelo comitê de mercado do NRE-Poli (Núcleo de Real State da Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo).
Possível queda de preços em algumas regiões – Depois de analisar as curvas de evolução de preços dos imóveis do País, o comitê acredita que a tendência é que esses valores diminuam em locais nos quais os estoques estão muito altos em relação à demanda. Como exemplos, foram mencionadas as cidades de Manaus (AM), que possui estoque de aproximadamente três vezes a demanda orgânica anual, e Salvador (BA), com estoque perto de 2,7 vezes a demanda orgânica anual. Além disso, o relatório elaborado citou Brasília (DF), Vitória (ES) e alguns municípios do centro-oeste como localidades que vêm mostrando quedas de preços causadas por excesso de estoque contra a demanda.
Unidades lançadas devem seguir o mesmo perfil de 2013 – Para 97% dos empresários e executivos consultados pelo comitê da NRE-Poli, os lançamentos devem manter o mesmo perfil observado em 2013 e, ressalta que, em grandes centros, o movimento do mercado realmente direciona para unidades menores, porém bem localizadas, que atendem pessoas solteiras, famílias com menos filhos e um crescente número de idosos. Quanto ao crédito imobiliário para aquisição de imóveis, o comitê espera estabilidade em 2014 em relação a 2013 e, entre os profissionais do setor que foram consultados, 51% acreditam que no crescimento do volume das transações, 42% preveem estabilidade e 7% queda.